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Os Treze Porquês? Por que?

Por que permitir que treze, ou trezentas, ou uma pessoa que seja, determine se você pode, deve, ou merece viver. Quem são essas pessoas?

O“bully” sempre existiu e sempre existirá. Podemos elaborar planos mil para combater o “bullying”, principalmente nas escolas, mas não vamos erradicá-lo totalmente. A inveja é outra que contamina os seres humanos e por mais que nós tentamos resistir esse sentimento, ele sempre nos pega desprevenidos novamente. Não vai desparecer. Aquele conselheiro, talvez incompetente ou despistado, pode estar em qualquer lugar. Jamais teremos 100% de perfeição em 100% dos profissionais 100% do tempo. Amigos bem intencionados não são necessariamente amigos infalíveis ou super-heróis. Criminosos, ah, esses sim mal-intecionados, perversos, são sem dúvida os mais difíceis de erradicar. Surgem de todos lados. Implacáveis! Os mais audaciosos planos para acabar com o crime, podem, na melhor das hipóteses, diminuir a quantidade e os riscos que corremos. E assim a lista vai crescendo. Lista esta que sei lá de quantas formas nos coloca em risco de sermos feridos, humilhados, roubados, ignorados, enganados, etc. Mas então eu pergunto: É justo dar ao mal o poder de decidir se a nossa vida vale a pena?

A jovem da série Os Treze Porquês decidiu acabar com a própria vida e declara os porquês, todos vindos de fora, de terceiros. Dentre os mais variados motivos pelos quais muitos jovens hoje contemplam o suicídio, um que parece ser comum é este, de colocar-se à mercê das apreciações externas. Nos anos 50, o psiclólogo americano Julian Rotter elaborou o conceito de Locus de Controle, onde o indivíduo se define por circumstâncias externas ou internas. Em outras palavras, o que acontece com ele é fruto do seu exterior (locus de controle externo) ou das suas próprias ações (Locus de controle interno). Vivemos numa sociedade impregnada de modelos, de ídolos, de ideais de beleza e superficialidades, de posses e ibopes. Você se sente sempre sob a lupa e o julgamento dos outros. Os outros dirão se você é aceitável ou descartável. Logo, muitos jovens vulneráveis irão se auto-avaliar conforme o que sofreu nas mãos de outros, e não conforme sua própria auto-definiçao. Mais do que nunca é preciso ajudar esses jovens a retomar o controle sobre suas vidas, sobre o valor que eles tem, para que mal nenhum tenha o poder de ditar o rumo que devem tomar, e que nunca sirvam, nem sejam “razões porquê” tirar a própria vida. Colocar a responsabilidade nessas treze razões, ou em uma que fosse, é o mesmo que entregar o poder nas mãos do mal.

Se você se sente demasiadamente vulnerável a apreciação externa de outros sobre a sua pessoa, do seu valor, procure ajuda para combater esse sentimento. Não desista!

Deus te dá valor e quer que você viva. Viva para fazer o bem para si e para todos!

Cuidem-se!

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